colônia paulista

Em 1829, imigrantes alemães fundam Colônia Paulista, aproximadamente 34km (em linha reta) ao sul da vila de São Paulo. Hoje, o bairro faz parte do município e está mais próximo da divisa de Itanhaém que do marco zero da capital. Conserva a impressão de cidade de interior, sendo portanto uma ilha cercada de bairros com aparência de periferia. Era servido por estrada de ferro até o final dos anos 70. A estação foi demolida logo após ser fechada, e hoje os trilhos vão desaparecendo lentamente.

Partindo do bairro de Pinheiros, o roteiro sugerido (trajeto – parte 1) passa pela Faria Lima, Guaraiúva, Verbo Divino, Santo Amaro, Eusébio Stevaux, Miguel Yunes, ponte Vitorino Goulart da Silva, Jangadeiro, Teotônio Vilela. Em vez de ir por Parelheiros, que seria o caminho mais óbvio, é possível chegar em Colônia Paulista passando por dentro da Ilha do Bororé. Detalhes desta primeira parte do trajeto você encontra aqui.

Na Ilha do Bororé, pouco antes da igrejinha, você toma um caldo de cana enquanto proseia com um senhor simpático. Após o rodoanel você entra na terra (trajeto – parte 2). Quando cruza a via férrea volta o asfalto, e você está chegando em Colônia Paulista pela melhor entrada.

colônia paulista - campinhofoto: Lou-Ann Kleppa, março/2009

Ao lado da estrada de ferro há um campo de futebol, o esqueleto de um casebre (provavelmente foi um bar ou uma venda) e uma casinha no pé da montanha, do outro lado do vale.

A menos de um quilômetro de Colônia Paulista está a Cratera de Colônia, com 3,6km de diâmetro. Se tiver tempo, vale a pena dar uma espiada. Há uma grande ladeira para entrar nela pelo bairro de Vargem Grande (lado norte).

No dia em que fiz este roteiro, pegamos chuva pouco depois de chegar na Ilha do Bororé. Pedalar pela terra com chuva é lama na certa, além de diminuir bastante a velocidade, pois a estrada fica bem escorregadia. Também vai encher de lama na transmissão da bicicleta, e você provavelmente pedalará ouvindo barulho de peças moendo.

Contando um pequeno trecho que pegamos por engano, foram 55km até o restaurante em que paramos pra almoçar. A volta pra casa foi só por asfalto: Estrada de Colônia (com ciclovia!), Parelheiros, Varginha, Teotônio Vilela. Essa rota pode ser usada na ida também, mas será bem menor a sensação de estar em área rural.

Tire um dia inteiro para fazer essa viagem, ida e volta. Se for domingo ou sábado à tarde pode-se opcionalmente abreviar o trajeto, usando o trem da linha Jurubatuba (Osasco – Grajaú).

3 comentários Adicione o seu

  1. Lou disse:

    Achei você!

  2. Daniel SA disse:

    ótimo blog, continuem assim.

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