A Cruz da Babilônia é uma série de quatro roteiros que, projetados sobre a sinistra mancha de concreto, formam uma intrigante figura.
imagem: Google Earth
Os quatro destinos, Evangelista de Souza, Taiaçupeba, Canguera e Jarinu, estão a mais ou menos setenta quilômetros contados a partir da Praça do Ciclista, em São Paulo. Todos eles estão também relativamente próximos a uma estação de trem, o que nos finais de semana pode facilitar a volta.
Evangelista de Souza, o braço sul da Cruz da Babilônia, é uma vila ferroviária abandonada no extremo sul do município, no distrito de Engenheiro Marsilac. Nesta viagem você não sai do município em momento algum, mas vai pedalar por um bom tempo na área rural de São Paulo. É um trajeto predominantemente plano, apenas com algumas subidas longas na Avenida Teotônio Vilela.
Taiaçupeba, o braço leste da Cruz da Babilônia, é um bairro de Mogi das Cruzes, já bem próximo à divisa com Bertioga, no alto da serra. Para chegar lá você atravessa a imensa zona leste paulistana e alguns municípios pequenos, sem sair da Região Metropolitana de São Paulo. É o trajeto mais plano e fácil dos quatro, atravessando a zona leste pela ciclovia.
Canguera, o braço oeste da Cruz da Babilônia, é um bairro de São Roque localizado no final da Estrada do Vinho, em uma região de pequenas serras. Nesta viagem você atravessa vários municípios da Região Metropolitana e finalmente sai dela por Itapevi. Dos quatro, é o trajeto de maior ascensão total e também o que tem a subida mais inclinada, já bem perto do destino.
Jarinu, o braço norte da Cruz da Babilônia, é um município localizado entre Jundiaí e Atibaia, totalmente fora da Região Metropolitana de São Paulo. É talvez a viagem mais tranquila das quatro, e apesar de a ascensão total ser relativamente grande, não há subidas muito inclinadas. É também um trajeto muito agradável, com paisagens naturais variadas.
Precisando tomar vento na cara? Basta escolher uma direção. Foi assim que nasceram estas quatro viagens.
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