Nesta cidade francesa, a plaquinha vai bastante além de dizer que “é proibido pisar na grama”. Faz um verdadeiro ato civilizatório.
foto: março/2016
“Para o acordo de todos, RESPEITE e FAÇA RESPEITAR o GRAMADO e o JARDIM. Obrigado.”
É no faça respeitar que está a parte mais importante da mensagem.
A conservação do espaço comum, de seus equipamentos e das condições de convivência depende de um esforço coletivo e difuso. Se isso não acontece, a única alternativa é colocar câmeras e guardinhas por toda parte. Ou viver cercado de desrespeito.
Tente imaginar, no Brasil, uma sinalização que incluísse esse faça respeitar, convidando as pessoas a desaprovar explicitamente o sujeito que faz o animal defecar sobre as calçadas ou o motorista que aí estaciona o seu automóvel.
Pode até parecer uma sutileza. Mas é nessa aparentemente pequena diferença de atitude em relação ao espaço comum que está a diferença entre uma sociedade autônoma, capaz de se autorregular, e uma sociedade tutelada, em que as pessoas dependem de agentes do estado para conseguir conviver.
1 comentário Adicione o seu