Neste local, o ramal Jurubatuba da Estrada de Ferro Sorocabana, ou aquilo que sobrou dele, cruza em nível com a estrada da Barragem, no extremo sul de São Paulo.
foto: junho/2010
Por aqui passavam trens rumo ao litoral, após terem atravessado a cidade percorrendo o trecho paralelo ao rio Pinheiros, conhecido hoje como linha 9-Esmeralda da CPTM.
Alguns quilômetros ao sul desta foto está o tronco principal da Estrada de Ferro Mairinque-Santos (EFMS), concedida até 2028 à gigantesca América Latina Logística.
Transporte ferroviário só é levado a sério no Brasil para servir aos interesses privados. Milhares de toneladas de soja, arroz e outros grãos passam todos os dias pela EFMS rumo ao porto de Santos. Viaje pelo interior de Minas Gerais e verá, por todos os lados, trens carregados de minérios circulando por estradas de ferro particulares de empresas mineradoras, muitas delas multinacionais.
A eficiência e os baixos custos do transporte ferroviário são muito bem conhecidos por aqui. Mas só funcionam se for em benefício do grande capital.
Quando não é o caso, a infraestrutura já existente é abandonada para favorecer o transporte sobre pneus. Seu destino é apodrecer e acabar coberta de mato ou asfalto.
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